Antônio
Vieira nascido em Lisboa, em 06 de fevereiro de 1608 mais conhecido como Padre
António Vieira ou Padre Antônio Vieira, foi um religioso, filósofo, escritor e
orador português da Companhia de Jesus.
Uma
das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória
destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu
incansavelmente os direitos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e
escravização e fazendo a sua evangelização. Era por eles chamado
"Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi).
Antônio
Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos
(judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os
católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda
severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.
Na
literatura, seus sermões possuem considerável importância no barroco brasileiro
e português. As universidades frequentemente exigem a sua leitura.
Nascido
em lar humilde, na Rua do Cônego, freguesia da Sé, em Lisboa, foi o primogênito
de quatro filhos de Cristóvão Vieira Ravasco, de origem alentejana cuja mãe era
filha de uma mulata ou africana, e de Maria de Azevedo, lisboeta.
Cristóvão
serviu na Marinha Portuguesa e foi, por dois anos, escrivão da Inquisição.
Mudou-se para o Brasil em 1614, para assumir cargo de escrivão em Salvador, na
Bahia, mandando vir a família em 1618.
NO
BRASIL
Antônio
Vieira chegou à Bahia, onde em 1619 seu pai passou a trabalhar como escrivão no
Tribunal da Relação da Bahia, o que motivou a vinda de toda a família. Em 1614,
iniciou os primeiros estudos no Colégio dos Jesuítas de Salvador, onde,
principiando com dificuldades, veio a tornar-se um brilhante aluno. Segundo o
próprio, foi a partir de um "estalo" na cabeça que, de súbito, tudo
clareou: passou a entender com facilidade e a guardar tudo o que lia na
memória. Até hoje muitos se referem a fenômeno semelhante a esse como "o
estalo de Vieira".
Ingressou
na Companhia de Jesus como noviço em 05 de maio de 1623.
Em
1624, quando na invasão holandesa de Salvador, refugiou-se no interior da
capitania, onde se iniciou a sua vocação missionária. Um ano depois tomou os
votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o noviciado.
Em
1626, seus talentos como escritor já eram reconhecidos e ficou encarregado de
escrever e traduzir para o latim a "Carta Ânua", que era um relatório
anual dos trabalhos da Província da Companhia de Jesus, que era encaminhada ao
Superior-Geral da Companhia em Roma.
Prosseguiu
os seus estudos em Teologia, tendo estudado ainda Lógica, Metafísica e
Matemática, obtendo o mestrado em Artes. A partir do final de 1626 ou do início
1627, começou a atuar como professor de Retórica em Olinda. Retornou a Salvador
para completar seus estudos, onde em 10 de dezembro de 1634, foi ordenando
sacerdote. Nesta época já era conhecido pelos seus primeiros sermões, tendo
fama de notável pregador. Em 1638, foi nomeado como professor de teologia do
Colégio Jesuíta de Salvador.
Quando
a segunda invasão holandesa ao Nordeste do Brasil (1630-1654), defendeu que
Portugal entregasse a região aos Países Baixos, pois gastava dez vezes mais com
sua manutenção e defesa do que o que obtinha em contrapartida, além do fato de
que os Países Baixos eram um inimigo militarmente muito superior à época.
Quando eclodiu uma disputa entre Dominicanos (membros da Inquisição) e Jesuítas
(catequistas), Vieira, defensor dos judeus, caiu em desgraça, enfraquecido pela
derrota de sua posição quanto à questão da guerra.
Em
Portugal
Após
a Restauração da Independência (1640), em 1641 regressou a Lisboa iniciando uma
carreira diplomática, pois integrava a missão que ia ao Reino prestar
obediência ao novo monarca.
Em
1º de janeiro de 1642, pregou o "Sermão dos Bons Anos" na Capela
Real, que teve um forte teor político, no qual criticou os tempos nos quais
Portugal foi controlado por catelhanos e no qual associou o sebastianismo a
João IV e à restauração da independência de Portugal.
Sobressaindo
pela vivacidade de espírito e como orador, conquistou a amizade e a confiança
de João IV de Portugal, sendo por ele nomeado embaixador e posteriormente
pregador régio. Ainda como diplomata, foi enviado em 1646 aos Países Baixos
para negociar a devolução do Nordeste do Brasil, e, no ano seguinte, à França.
Caloroso adepto de obter para a Coroa a ajuda financeira dos cristãos-novos,
entrou em conflito com o Santo Ofício, mas viu fundada a Companhia Geral do
Comércio do Brasil.
NO
BRASIL, OUTRA VEZ
Em
Portugal, havia quem não gostasse de suas pregações em favor dos judeus. Após
tempos conturbados acabou voltando ao Brasil, onde, entre 16 de janeiro de 1653
e setembro de 1661, esteve na liderança da Missão no Maranhão e no Grão-Pará,
sempre defendendo a liberdade dos índios.
Em
1653, proferiu o "Sermão da Primeira Dominga de Quaresma" em São Luís
do Maranhão, no qual tentou convencer os senhores de engenho a libertarem os
seus escravos indígenas. Sua luta contra a escravidão dos povos nativos da
América estava associada à sua crença de que a colonização portuguesa teria
como missão converter aqueles povos para a fé católica.
Entre
1658 e 1660, escreveu o "Regulamento das Aldeias", mais conhecido
como a "Visita de Vieira", por meio do qual estabeleceu as diretrizes
das missões religiosas na Amazônia, que, com pouquíssimas mudanças, vigoraram
por mais de um século. Esse documento tratou do cotidiano da ação missionária,
envolvendo desde os métodos de doutrinação até a disposição do espaço de
moradia dos missionários e índios. Essas regras não eram de aplicação restrita
aos jesuítas, pois tiveram que ser seguidas também pelas outras congregações.
Diz
o Padre Serafim Leite em Novas Cartas Jesuíticas, Companhia Editora Nacional,
São Paulo, 1940, página 12, que Vieira tem "para o norte do Brasil, de
formação tardia, só no século XVII, papel idêntico ao dos primeiros jesuítas no
centro e no sul», na «defesa dos índios e crítica de costumes". "Manuel
da Nóbrega e António Vieira são, efectivamente, os mais altos representantes,
no Brasil, do criticismo colonial. Viam justo - e clamavam!"
Sobre
esse período da vida de Vieira, ver também: O papel de Antônio Vieira nas
Missões religiosas na Amazônia Portuguesa.
Naufrágio
nos Açores
Em
1654, pouco depois de proferir o célebre "Sermão de Santo Antônio aos
Peixes" em São Luís, no estado do Maranhão, o padre António Vieira partiu
para Lisboa, junto com dois companheiros, a bordo de um navio carregado de
açúcar. Tinha como missão defender junto ao monarca os direitos dos indígenas
escravizados, contra a cobiça dos colonos portugueses. Após cerca de dois meses
de viagem, já à vista da ilha do Corvo, a Oeste dos Açores, abateu-se sobre a
embarcação uma violenta tempestade. Mesmo recolhidas às velas, à exceção do
traquete, correndo o navio à capa, uma rajada mais forte arrancou esta vela,
fazendo a embarcação adernar a estibordo. Em pleno mar revolto, na iminência do
naufrágio, o padre concedeu a toda à absolvição geral, bradando aos ventos:
"Anjos
da guarda das almas do Maranhão, lembrai-vos que vai este navio buscar o
remédio e salvação delas. Fazei agora o que podeis e deveis, não a nós, que o
não merecemos, mas àquelas tão desamparadas almas, que tendes a vosso cargo; olhai
que aqui se perdem conosco."
Após
essa exortação, obteve de todos a bordo um voto a Nossa Senhora de que lhe
rezariam um terço todos os dias, caso escapassem à morte iminente. Ainda por um
quarto de hora o navio permaneceu adernado até que os mastros se partiram. Com
o peso da carga, estivada até às escotilhas, o navio voltou à posição normal,
permanecendo à deriva, ao sabor dos elementos.
Nesse
transe outra embarcação foi avistada, mas sem que prestasse qualquer auxílio.
Ao cair da noite a mesma retornou, mas tratava-se de um corsário neerlandês que
recolheu os náufragos a bordo e pilhou a embarcação à deriva, que acabou por
ser afundada. Nove dias mais tarde, quarenta e um portugueses, despojados de
seus pertences pessoais, foram desembarcados na Graciosa, onde o padre António
Vieira, com o auxílio dos religiosos da Companhia de Jesus, procurou
providenciar-lhes roupas, calçado e dinheiro durante os dois meses que
permaneceram na ilha. Dali, também, creditou Jerônimo Nunes da Costa para que
este fosse a Amesterdão resgatar os papéis e livros que lhe haviam sido tomados
pelos corsários, o que se acredita tenha sido cumprido uma vez que dispomos
hoje de cerca de duzentos sermões (este naufrágio é relatado no vigésimo sexto)
e cerca de 500 cartas do religioso, muitas das quais anteriores ao naufrágio.
O
grupo passou em seguida à Ilha Terceira, onde Vieira obteve o aprestamento de
uma embarcação para que os seus companheiros de infortúnio pudessem seguir para
Lisboa. Instalado no Colégio dos Jesuítas em Angra, ele aqui permaneceu mais
algum tempo, tendo instituído a devoção do terço, que pela primeira vez foi
cantado na Ermida da Boa Nova. Entre os sermões que pregou em diversos locais
da ilha, destacou-se o que proferiu na Igreja da Sé, na Festa do Rosário,
celebrada anualmente a 7 de outubro, com aquele templo repleto.
Uma
semana mais tarde, Vieira passou à Ilha de São Miguel, onde proferiu o sermão
de Santa Teresa, um dos mais destacados de sua autoria. Dali partiu para
Lisboa, a bordo de um navio inglês, a 24 de outubro. Após atravessar nova
tempestade, o religioso chegou finalmente ao destino, em novembro de 1654.
EM
PORTUGAL, OUTRA VEZ
Em
setembro de 1661, teve que deixar o Estado do Maranhão e Grão-Pará por reações
contrárias às suas ações contra a escravidão dos povos nativos.
Em
Portugal, António Vieira tornou-se confessor da “regente”, D. Luísa de Gusmão
que foi a primeira rainha de Portugal da quarta dinastia, no entanto essa foi
deposta em junho de 1662, por D. Afonso VI, que não era favorável ao jesuíta.
Abraçou
a profecia Sebastiana e por isso entrou em novo conflito com a Inquisição que o
acusou de heresia, inicialmente, com base numa carta de 1659 ao bispo do Japão
na qual expunha sua teoria do quinto império segundo a qual Portugal estaria
predestinado a ser cabeça de um grande império do futuro.
Foi
condenado por um conjunto de manuscritos sebastianistas: "Quinto
Império"; "História do Futuro" e "Chave dos Profetas"
e ficou recluso em um Colégio dos jesuítas Coimbra, entre 1º de outubro de 1665
e 23 de dezembro de 1667, quando sua reclusão foi transferida para a Casa do
Noviciado dos jesuítas em Lisboa. Em 30 de junho de 1668, recebeu o perdão das
penas.
Em
Roma
Em
agosto de 1669, mudou-se para Roma, onde ficou 6 anos. Oficialmente, o motivo
de sua viagem era o de defender a canonização dos "Quarenta Mártires
Jesuítas" (1570), mas também procurou ser reabilitado e combater a
Inquisição Portuguesa.
Encontrou
o Papa a beira da morte, mas deslumbrou a Cúria com seus discursos e sermões.
Com apoios poderosos, renovou a luta contra a Inquisição, cuja atuação
considerava nefasta para o equilíbrio da sociedade portuguesa. Obteve um breve
pontifício que o tornava apenas dependente do Tribunal romano. A mesma
extraordinária capacidade oratória que seduzira, primeiro, o governo geral do
Brasil, a corte de Dom João IV, e que depois, iria convencer o Papa e garantir
assim a anulação das suas penas e condenações.
Entre
1675 e 1681, a atividade da Inquisição esteve suspensa por determinação papal
em Portugal e no império, uma determinação que encontrou o seu maior fundamento
nos relatórios sobre os múltiplos abusos de poder que o jesuíta deixou em Roma,
nas mãos do Sumo Pontífice. Desta forma conseguia dois feitos raros e
históricos, por um lado conseguia parar pela primeira vez durante sete anos a atividade
do Santo Oficio em Portugal e, feito não menor, lograva escapulir da perigosa
malha que inquisidores derramavam sobre si.
EM
PORTUGAL
Regressou
a Lisboa seguro de não ser mais importunado. Quando, em 1671, uma nova expulsão
dos judeus foi promovida, novamente os defendeu. Mas o Príncipe Regente passara
a protector do Santo Ofício e recebeu-o friamente. Em 1675, absolvido pela
Inquisição, voltou para Lisboa por ordem de D. Pedro, mas afastou-se dos
negócios públicos.
NO
BRASIL, PELA ÚLTIMA VEZ
Em
1681, retornou à Bahia, alegando questões de saúde. Em 1688, exerceu a função
de visitador-geral das missões do Brasil e dedicou o resto de seus anos à
edição dos Sermões, cartas e de Clavis Prophetarum, uma obra de interpretação
profética das Escrituras que iniciara em Roma.
A
coleção completa dos seus Sermões, iniciada em 1679, exigiu 16 volumes. Cerca
de 500 de suas Cartas foram publicadas em 03 volumes. As suas obras começaram a
ser publicadas na Europa, onde foram elogiadas até pela Inquisição.
Já
velho e doente, teve que espalhar circulares sobre a sua saúde para poder
manter em dia a sua vasta correspondência. Em 1694, já não conseguia escrever
pelo seu próprio punho. Em 10 de junho começou a agonia, perdeu a voz,
silenciaram-se seus discursos. Morre na Bahia a 18 de julho de 1697, com 89
anos.
OBRA
Deixou
uma obra complexa que exprime as suas opiniões políticas, não sendo
propriamente um escritor, mas sim um orador. Além dos Sermões redigiu o Clavis
Prophetarum, livro de profecias que nunca concluiu. Entre os seus sermões,
alguns dos mais célebres são: o "Sermão da Quinta Dominga da
Quaresma", o "Sermão da Sexagésima", o "Sermão pelo Bom
Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda", o "Sermão do Bom
Ladrão","Sermão de Santo António aos Peixes" entre outros.
Vieira deixou cerca de 700 cartas e 200 sermões.
A
Obra Completa do Padre Antônio Vieira, anotada e atualizada, começou a ser
publicada em 2013, quase quatro séculos após o seu nascimento. Esta publicação
em 30 volumes inclui a totalidade das suas cartas, sermões, obras proféticas,
escritos políticos, sobre os judeus e sobre os índios, bem como a sua poesia e
teatro, e é a primeira edição completa e cuidada de toda a sua vasta produção
escrita. Um dos maiores projetos editoriais do seu gênero, foi o resultado de
uma cooperação internacional entre várias instituições de investigação e
academias científicas, culturais e literárias Luso-Brasileiras, sob a égide da
Reitoria da Universidade de Lisboa. Mais de 20 mil fólios e páginas de
manuscritos e impressos atribuídos a Vieira foram analisados e comparados, em
dezenas de bibliotecas e arquivos em Portugal, no Brasil, em Espanha, França,
Itália, Inglaterra, Holanda, México e Estados Unidos da América. Cerca de um
quarto da Obra Completa consiste em textos inéditos. Este projeto, sob a
direção de José Eduardo Franco e Pedro Calafate, foi desenvolvido pelo CLEPUL
em parceria com a Santa Casa da Misericórdia, e publicado pelo Círculo de
Leitores, com o último volume a ser lançado em 2014. Embora esta seja uma
edição portuguesa, uma seleção de textos será publicada em 12 línguas como
parte do projeto.
FESTA
LITÚRGICA
Embora
não seja considerado santo na Igreja Católica, Padre Antônio Vieira consta no
calendário de santos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil como sacerdote e
testemunha profética, sendo sua festa litúrgica celebrada em 18 de julho.
OBRAS
Primeira
página de "História do Futuro", de uma edição de 1718.
Antônio
Vieira escreveu mais de 200 sermões, 700 cartas, além de tratados proféticos,
relações etc. Seguem abaixo alguns de seus sermões:
Sermão
da Sexagésima
Sermão
de São José (1642) ligação externa
Maria
Rosa Mística
Sermão
de Santo António aos Peixes
Sermão
de Nossa Senhora do Rosário
Sermão
da Quinta Dominga da Quaresma
Sermão
do Mandato
Sermão
Segundo do Mandato
Sermão
de Santa Catarina Virgem e Mártir
Sermão
Histórico e Panegírico
Sermão
da Glória de Maria, Mãe de Deus
Sermão
da Primeira Dominga do Advento (1650)
Sermão
da Primeira Dominga do Advento (1655)
Sermão
de São Pedro
Sermão
da Primeira Oitava de Páscoa
Sermão
nas Exéquias de D. Maria de Ataíde
Sermão
de São Roque
Sermão
de Todos os Santos
Sermão
de Santa Teresa e do Santíssimo Sacramento
Sermão
de Santa Teresa
Sermão
da Primeira Sexta-feira da Quaresma (1651)
Sermão
da Primeira Sexta-feira da Quaresma (1644)
Sermão
de Santa Catarina (1663)
Sermão
do Mandato (1643)
Sermão
do Espirito Santo
Sermão
de Nossa Senhora do Ó (1640)
Quarta
parte, licenças e privilégio real
Sermão
pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal Contra as de Holanda
Sermão
da Segunda Dominga da Quaresma (1651)
Maria
Rosa Mística Excelências, Poderes e Maravilhas do seu Rosário
Sermão
das Cadeias de São Pedro em Roma pregado na Igreja de S. Pedro. No qual sermão
é obrigado, por estatuto, o pregador a tratar da Providência, ano de 1674
Sermão
do Bom Ladrão
Sermão
da Dominga XIX depois do Pentecoste (1639)
Sermão
XII (1639)
Sermão
XIII
Sermão
de Dia de Ramos (1656)
Quarta
Parte em Lisboa na Oficina de Miguel Deslandes
Sermão
do Quarto Sábado da Quaresma (1640)
Sermão
XIV (1633)
Sermão
Nossa Senhora do Rosário com o Santíssimo Sacramento
Sermão
XI Com o Santíssimo Sacramento Exposto
Sermão
da Quinta Dominga da Quaresma (1654)
Sermão
nas Exéquias de D. Maria da Ataíde (1649)
Sermão
de São Roque (1652)
Sermão
Segundo do Mandato (II)
Sermão
do Mandato (1655)
Sermão
da Epifania (1662)
Sermão
da primeira Oitava da Páscoa (1656)
Sermão
de Santo Antônio (1670)
História
do Futuro
Esperanças
de Portugal
Defesa
do livro intitulado Quinto Império
O
sacerdote faleceu em Salvador - Bahia, em 18 de julho de 1697.
OUTRAS IMAGENS
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