30 de setembro de 2017

O BEST-SELLER DO NEW YORK TIMES "O CÂNONE AMERICANO O ESPÍRITO CRIATIVO E A GRANDE LITERATURA" DO ESCRITOR HAROLD BLOOM.



Caro foculista, trouxemos a você e indicamos o Best-Seller "O CÂNONE AMERICANO O ESPÍRITO CRIATIVO E A GRANDE LITERATURA" do escritor americano HAROLD BLOOM considerado uma das obras mais bem produzidas da atualidade.

Harold Bloom um dos maiores estudiosos da literatura americana e autor de livros que marcaram a história da crítica literária, o autor se dedica neste livro aos grandes escritores norte-americanos: Walt Whitman e Herman Melville, Ralph Waldo Emerson e Emily Dickinson, Nathaniel Hawthorne e Henry James, Wallace Stevens e T. S. Eliot, Mark Twain e Robert Frost, William Faulkner e Hart Crane.
 
 

 

 

Sinopse

 
 
Um dos maiores estudiosos da literatura americana e autor de livros que marcaram a história da crítica literária, Harold Bloom se dedica neste livro aos grandes escritores norte-americanos: Walt Whitman e Herman Melville, Ralph Waldo Emerson e Emily Dickinson, Nathaniel Hawthorne e Henry James, Wallace Stevens e T. S. Eliot, Mark Twain e Robert Frost, William Faulkner e Hart Crane.
 
Um ensaio pessoal e brilhante, que reafirma sua declaração de amor pela literatura e seu papel essencial na vida do homem.
 
"Aos 84 anos, só posso escrever tal como leciono, de maneira muito pessoal e passional. Poemas, romances, contos, peças só têm importância se nós temos importância. Oferecem-nos o venturoso dom de mais vida, quer iniciem ou não um tempo para além de qualquer fronteira." Harold Bloom.


 
Harold Bloom
O cânone americano
O espírito criativo e a grande literatura
tradução Denise Bottmann

Este livro trata dos doze criadores do Sublime Americano. Pode-se contestar que estes não sejam os únicos autores do cânone americano, do qual posso imaginar outras escolhas, como Edgar Allan Poe, Henry David Thoreau, Edith Wharton, Theodore Dreiser, Edwin Arlington Robinson, Willa Cather, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, William Carlos Williams, Marianne Moore, Ralph Ellison e Flannery O’Connor, sem incluir figuras posteriores. Apesar disso, creio que minha seleção pessoal está mais próxima do cerne da questão, porque esses escritores representam nosso esforço incessante de transcender o humano sem renunciar ao humanismo. Thomas Weiskel, meu amigo e ex-aluno, que teve uma morte trágica ao tentar inutilmente salvar a filhinha pequena, legou-nos uma obra muito fecunda, O sublime romântico (1976). “Um sublime humanista é um oxímoro”, tal é seu adágio de advertência. Pergunto-me se meus doze mestres do sublime concordariam com Weiskel.

 

O Sublime Americano de Ralph Waldo Emerson e Walt Whitman é sabidamente contraditório. Não há como, em 1830 ou em 1855, ser um Adão que cria a si mesmo ao amanhecer, sem nenhum passado às costas, mesmo dentro de uma linhagem americana. Weiskel expôs agudamente a pretensão do sublime literário:

 

A principal asserção do sublime é que o homem pode, no sentimento e na linguagem, transcender o humano. O que estaria além do humano — Deus ou os deuses, o demo ou a Natureza — é tema de grandes divergências. O que definiria o âmbito do humano é ainda mais incerto.

À exceção de T.S. Eliot, nenhum de meus doze acreditava em Deus ou em deuses e, quando falavam em “Natureza”, referiam-se ao Adão americano. Visão emersoniana, o Adão americano é o Deus-Homem do Novo Mundo. Criou-se a si mesmo e, se houve alguma queda, foi no ato da criação inicial. O que está além do humano, para quase todos esses escritores, é o demo, que vem descrito e definido ao longo de todo este livro.

 

O elemento comum a esses doze escritores — embora disfarçadamente em Eliot — é sua receptividade ao influxo demoníaco. Henry James, mestre de sua arte, mesmo assim parabeniza seu demo pessoal pelo que há de melhor entre seus contos e romances. Emerson era o grande mentor do clã James, que incluía Henry James pai, o romancista Henry filho e o psicólogo-filósofo William, cujo ensaio “On Vital Reserves” [Sobre as reservas vitais] é um hino ao demo. Distribuí essas doze figuras em pares, sem seguir um critério fixo. Começo com Walt Whitman e Herman Melville porque são as Formas Gigantes (expressão de William Blake) de nossa literatura nacional. Moby Dick (1851) e a primeira versão de Folhas de relva (1855) têm a aura e a ressonância dos épicos homéricos e, neste sentido, ocupam o primeiro lugar entre todos os nossos autores literários.

 

Inteiramente contemporâneos no tempo e no espaço, Whitman e Melville

devem ter se cruzado nas ruas de Nova York e ambos assistiram às mesmas

conferências de Emerson, mas um não se interessou pelo outro. De Melville, Whitman havia lido o primeiro livro, Taipi, e nada mais. Melville, sem público desde Moby Dick, implicava com a autopromoção de Whitman e as pequenas fagulhas de fama que ela lhe rendia.

 

Evitei comparações diretas entre Moby Dick e Folhas de relva, exceto em

algumas poucas passagens, talvez redundantes, visto que Melville e Whitman inauguraram a quádrupla metáfora americana, formada pela noite, a morte, a mãe e o mar, que ganhou perpetuidade entre nós.

 

Ralph Waldo Emerson conheceu Emily Dickinson quando apresentou uma conferência em Amherst e jantou e pernoitou na casa do irmão dela. Em suas cartas, as referências a Emerson são afetuosas e bem-humoradas, apesar de, nos poemas, ela lhe tecer algumas críticas furtivas. Reúno os dois aqui porque Emerson é o pai literário mais próximo de Dickinson, assim como Walter Pater foi o de Virginia Woolf. O que os dois têm em comum são poderes mentais que superam todos os demais em nossa literatura.

 

A relação entre Nathaniel Hawthorne e Henry James é de influência direta

e por isso junto os dois, o que certamente não agradaria a James. Interpreto

todos os quatro grandes romances de Hawthorne, mas, por falta de espaço,

detenho-me num número de contos menor do que deveria. Emerson, companheiro de caminhadas de Hawthorne, contamina profundamente Hester Prynne e outras heroínas de Hawthorne, e sua marca tem igual força em Isabel Archer e nas protagonistas posteriores de James. O Henry James fantasmagórico, de “A esquina encantada”, também deriva de Hawthorne.

Mark Twain e Robert Frost não têm muito em comum, apesar de sua ferocidade velada, mas são os únicos de nossos grandes mestres que contam com um amplo público popular. Os dois disfarçam e trafegam em dois níveis, contendo sentidos mais profundos que ficam reservados apenas para uma elite.

 

Com Wallace Stevens e Thomas Stearns Eliot, passo para um entrelaçamento complicado: uma polêmica de Stevens contra Eliot. Stevens certamente não gostou que Harmonium ficasse eclipsado por A terra desolada, porém o elemento pessoal se tornava secundário diante da oposição entre um humanismo naturalista, semelhante ao de Sigmund Freud, e um neo-cristianismo virulento. Há camadas mais profundas nesse conflito. Stevens e Eliot eram ambos filhos de Whitman; isso foi um obstáculo, mas também um impulso para o visionário de Harmonium, enquanto Eliot negou totalmente, essa sua ascendência até os anos finais de vida, quando Whitman, Milton e Shelley foram autorizados a reintegrar o cânone eliotiano. William Faulkner e meu favorito de toda a vida, Hart Crane, estão lado a lado porque ambos forçam a língua americana até seus limites. Faço uma diferenciação implícita, e espero que sutil, entre esses dois colossos no que se refere à sua autêntica tradição compartilhada de precursores americanos. Os únicos progenitores que eles têm em comum são Melville e Eliot, aos quais Faulkner poderia acrescentar Hawthorne e Mark Twain. A impressionante linhagem de Crane inclui Whitman e Moby Dick, Emerson e Dickinson, Stevens e Eliot e uma panóplia de outros poetas americanos, desde William Cullen Bryant e Edgar Allan Poe a William Carlos Williams. Whitman, nosso poeta nacional, requer um parceiro de grandeza equivalente. Entre todos os autores americanos clássicos, Melville é o único que apresenta o perfil de uma possível sublimidade. O que é o Sublime Americano e como ele se diferencia do exemplo britânico e do exemplo europeu continental? Em termos simplistas, o sublime na literatura costuma estar associado a experiências extremas que proporcionam uma versão profana de uma teofania: a sensação de algo que entra em fusão e transforma um momento, uma paisagem, uma ação ou uma fisionomia natural...




 
  

Detalhes do Produto
 
Origem:  NACIONAL

Editora: OBJETIVA

Edição:  1

 
Ano de Edição: 2017
Assunto: Literatura Internacional
- Teoria e Critica Literária
 
 
Idioma: PORTUGUÊS
Ano:  2017
País de Produção: BRASIL
Código de Barras:  9788547000462
ISBN:  8547000461
Encadernação:  BROCHURA
Altura: 23,00 cm
Largura: 16,00 cm
Comprimento: 3,40 cm
Peso: 0,90 kg
Complemento:  NENHUM
Nº de Páginas:  600
 
 
 
 
 
 
Harold Bloom nasceu em Nova Iorque, 11 de julho de 1930, é um professor e crítico literário estadunidense. O professor ficou conhecido como um humanista porque sempre defendeu os poetas românticos do século XIX, mesmo num tempo em que suas reputações eram muito baixas. É também um crítico de livros de aventura muito imparcial, e muitos acreditam que não tem a mente para ser critico literário cultural, justificando-se, com razão, que tem a "mente fechada para coisas mais fantasiosas, fantásticas e criativas".
 
Bloom é autor de diversas teorias controversas sobre a influência da literatura além de um defensor ferrenho da literatura formalista (a arte pela arte), em oposição a visões marxistas, historicistas, pós-modernas, entre outras.
 
Em Contos e poemas para crianças extremamente inteligentes de todas as idades, coletânea de contos organizada por Bloom e editada em português, Bloom afirma que foi um menino bastante solitário apesar de rodeado por familiares carinhosos, e continua solitário depois de uma vida inteira dedicada ao ensino, à leitura e à escrita. "Mas teria estado bem mais isolado se poemas e histórias não tivessem me alimentado, e se não continuassem a me incentivar", completa. Foi escritor no meio da carreira, mas desistiu, pois suas obras foram miseravelmente, recebidas pelo público.
 
 
 
 
 
 
Bloom é um dos grandes impulsionadores contemporâneos do conceito de Cânone Ocidental.
 
Shakespeariano, um dos grandes defensores da chamada "bardolatria", escreveu Shakespeare - A Invenção do Humano e Hamlet - Poema Ilimitado, dois grandes ensaios sobre o bardo.
 
Terry Eagleton, teórico da literatura, afirma que "a teoria literária de Bloom representa uma volta apaixonada e desafiadora à ‘tradição’ romântico protestante". Para ele "a crítica de Bloom revela com clareza o dilema do liberal moderno, ou humanista romântico, o fato que não é possível uma reversão a uma fé humana otimista, serena, depois de Marx, Freud e do pós-estruturalismo, mas que por outro lado qualquer humanismo, como o de Bloom, tenha sofrido as pressões agônicas dessas doutrinas".
 
Atualmente leciona humanidades na Yale University e inglês na New York University.
 
 
 
ALGUNS LIVROS
 
 
 
 



 



 
 
 
 
 
FONTE
 
 
 

 

28 de setembro de 2017

LUTO NÃO OCORRE SOMENTE NA MORTE: ENTENDA TODAS AS FASES E A IMPORTÂNCIA DE VIVER CADA UMA DELAS.

 
 
 
 

 
 
 
Luto não ocorre só na morte: entenda todas as fases e a importância de viver cada uma

 
Sentir que aquilo ou aquele que se foi deixará a vida incompleta é natural para pessoas que estão passando por algum tipo de luto. Ao contrário do que muitos pensam, este não é um sofrimento restrito à morte de entes queridos.
 
O luto pode acontecer por diversos motivos, desde o desemprego, término de namoro, até mesmo a saída dos filhos de casa.
 
"Na realidade, qualquer perda, seja de alguma coisa ou alguém com quem se teve forte vínculo, pode ser caracterizada como luto. E é preciso respeitar o momento dessas pessoas", comenta a psicoterapeuta, especialista em Psicologia Hospitalar pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Sabrina Gonzalez.

Sinais do luto: quais são

A especialista comenta que os sintomas podem aflorar de maneiras diferentes em cada pessoa.
"Há quem chore com frequência e quem tenha bloqueio de chorar. Mas os sinais mais comuns são desânimo, mudança de humor e, geralmente, mais sentimento de raiva. Já algumas pessoas ficam extremamente retraídas", diz Gonzalez.
 
 
 
 
 
 
Fases dos lutos

 
Especialistas da área da psicologia entendem que o luto apresenta diversas fases, mas nem sempre elas acontecem em uma sequência exata. Tampouco de forma tão definida.
 
Outro aviso que a psicoterapeuta Sabrina Gonzalez reforça é para a importância de passar por esse processo de perda, por mais doloroso que seja. "Algumas pessoas simplesmente acham que conseguem negar a perda, mas isso pode ter um efeito rebote mais sério depois", comenta. 
 

Negação 
 
É a fase da defesa psíquica, quando a pessoa não aceita o que aconteceu e tenta contornar a situação. "Ela cria até mesmo mecanismos fantasiosos, porque através disso evita lidar com a emoção do fato", comenta a psicoterapeuta. 

Raiva e barganha

É quando a pessoa começa a ter raiva do que aconteceu, se sentir injustiçada e perguntar os motivos de tudo o que houve. "E muitas vezes a barganha aparece junto, quando o indivíduo tenta 'negociar' com a vida pelo que ocorreu. É um sentimento de responsabilidade", comenta a especialista. 

Depressão

Demarca a fase da melancolia e do reconhecimento da perda, e de que não há mais como voltar atrás. "Mesmo reconhecendo, outros sentimentos como a raiva podem aparecer novamente, e é completamente natural", garante a psicóloga. Há quem não consiga sair desta etapa e precise de ajuda profissional para isso. 

Aceitação 

Geralmente é a última fase do luto e é caracterizada pelas pazes com o que aconteceu. "A pessoa começa a enxergar perspectiva sem aquele ou aquilo que se perdeu e que está pronta para seguir em frente", diz.

Como ajudar alguém nessa situação?

É possível que muitas pessoas sintam vontade de simplesmente tirar a dor do outro. Mas isso não é possível.
A melhor maneira de acolher quem passa por essa situação é respeitar o momento e não julgar os sentimentos alheios. "É literalmente ouvir e escutar de maneira afetuosa, sem julgamentos ou pressões", diz Sabrina Gonzalez. 
 
Frases que podem ajudar: "Entendo como você se sente e estou do seu lado"; "sei que é difícil, estou aqui para o que precisar". 

Quanto tempo dura o luto? 

A especialista explica que a duração muda de acordo com o tipo da perda. Isto é, se aconteceu inesperadamente, se foi de alguém com quem se tinha muito vínculo afetivo, como filhos ou pais, etc.
"Porém, é preciso lembrar que nunca podemos subestimar a dor alheia, por menor que nos pareça ser", alerta Sabrina. 

Superação de um luto 

 

É fato que não há tempo ideal para o luto acabar, mas é importante dizer que quanto mais a pessoa adiar o contato com a tristeza e a perda, mais será prejudicial lidar com isso no futuro. 

 
 
 
 
 
 
"Não é algo legal, é sofrido, mas tudo é passageiro. É um momento de dor, mas essencial para ajudar a lidar com coisas mal resolvidas. E ensinar a ver a vida de outro modo e descobrir novos caminhos e perspectivas."
 
Muitas pessoas pensam que o processo de luto é negligenciar o que se viveu. "Porém, é o contrário, aquilo sempre será parte de você. Toda a história vivida até então sempre existirá. Mas é preciso enxergar o que ainda se tem pela frente", comenta a especialista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE:
 
 
 
 

LITURGIA DIÁRIA - 5ª FEIRA DA 25ª SEMANA DO TEMPO COMUM.




5ª-feira da 25ª Semana do Tempo Comum
28 de Setembro de 2017

Cor: Verde
 
 
 

1ª Leitura - Ag 1,1-8

Edificai a casa e ela me será aceitável.
Início da Profecia de Ageu 1,1-8 1 No segundo ano do reinado de Dario, 
no sexto mês, no primeiro dia, 
foi dirigida a palavra do Senhor, mediante o profeta Ageu, 
a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, 
e a Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote: 
2 'Isto diz o Senhor dos exércitos: 
Este povo diz: 
Ainda não chegou o momento de edificar a casa do Senhor'. 
3 A palavra do Senhor foi assim dirigida, 
por intermédio do profeta Ageu: 
4 'Acaso para vós é tempo 
de morardes em casas revestidas de lambris, 
enquanto esta casa está em ruínas? 
5 Isto diz, agora, o Senhor dos exércitos: 
Considerai, com todo o coração, 
a conjuntura que estais passando: 
6 tendes semeado muito, e colhido pouco; 
tendes-vos alimentado, 
e não vos sentis satisfeitos, 
bebeis e não vos embriagais; 
estais vestidos, e não vos aqueceis; 
quem trabalha por salário, 
guarda-o em saco roto. 
7 Isto diz o Senhor dos exércitos: 
Considerai, com todo o coração, 
a difícil conjuntura que estais passando: 
8 mas subi ao monte, 
trazei madeira e edificai a casa; 
ela me será aceitável, 
nela me glorificarei, diz o Senhor. 
Palavra do Senhor. 

Salmo - Sl 149, 1-2. 3-4. 5-6a.9b (R. 4a)

R. O Senhor ama seu povo de verdade. 
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * 
e o seu louvor na assembléia dos fiéis! 
2 Alegre-se Israel em Quem o fez, * 
e Sião se rejubile no seu Rei! R.

3 Com danças glorifiquem o seu nome, * 
toquem harpa e tambor em sua honra! 
4 Porque, de fato, o Senhor ama seu povo * 
e coroa com vitória os seus humildes. R.

5 Exultem os fiéis por sua glória, * 
e cantando se levantem de seus leitos; 
6a com louvores do Senhor em sua boca * 
9b eis a glória para todos os seus santos. R. 



 
 
 
 
 

Evangelho - Lc 9,7-9

Eu mandei degolar João.
Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas? + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 9,7-9 Naquele tempo: 
7 O tetrarca Herodes ouviu falar 
de tudo o que estava acontecendo, 
e ficou perplexo, porque alguns diziam 
que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 
8 Outros diziam que Elias tinha aparecido; 
outros ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 
9 Então Herodes disse: 'Eu mandei degolar João. 
Quem é esse homem, sobre quem ouço falar essas coisas?' 
E procurava ver Jesus. 
Palavra da Salvação. 
 
 
 
 
 
 
 
 

Reflexão - Lc 9, 7-9

 
 
Vemos o surgimento de diferentes formas de misticismo e as diferentes religiões estão se multiplicando por todos os lados. Para nos defender, afirmamos que existem falsos profetas que ficam enganando o povo para ganhar dinheiro e fazer da religião meio de vida. À luz do Evangelho de hoje, podemos analisar este fato. As pessoas falam muitas coisas a respeito de Jesus, embora muitas vezes porque desconhecendo verdade, e esse desconhecimento se dá porque não evangelizamos como devemos e também porque conhecemos a nossa fé de modo superficial, mas não admitimos a nossa ignorância e manifestamos nossa opinião como verdade de fé, basta ver o acúmulo de bobagens que cristãos de meia tigela veiculam na Internet, em sites que afirmam ser católicos , mas que na verdade são caóticos e escondem Jesus.











Fonte: CNBB


27 de setembro de 2017

SÃO VICENTE DE PAULO É O SANTO CATÓLICO HOMENAGEADO DE HOJE, 27 DE SETEMBRO. CONFIRA.

 
 
SÃO VICENTE DE PAULO
 
 
 
 
"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Mat 22,37.39).
 
Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras. 
 
Era o terceiro filho do casal João de Paulo (Jean de Paul) e Bertranda de Moras (Bertrande de Moras). Seus pais eram agricultores e muito religiosos. Todos os seis filhos receberam o ensino religioso de sua mãe.

 

Seus dois irmãos mais velhos ajudavam os pais na lavoura e Vicente cuidava de ovelhas e de porcos. Desde pequeno, demonstrava muita inteligência e grande religiosidade. Em frente à sua casa, em um pé de carvalho, havia um buraco; ele colocou lá uma pequena imagem da Santíssima Virgem, a quem diariamente ajoelhava e fazia uma oração. Diariamente conduzia os animais para melhores pastagens, onde ficava a vigiá-los. Aos domingos ia à aldeia, com seus pais, para assistir à missa e frequentar o catecismo.
 
O Sr. Vigário aconselhou a seu pai para colocar o garoto Vicente em uma escola; via nele um grande futuro, devido à sua inteligência. O pai, que era ambicioso, colocou-o em um colégio religioso, desejando que fosse padre e se tornasse o arrimo da família. Foi matriculado em um colégio de padres Franciscanos, na cidade de Dax, onde ele fez os estudos básicos.
 
 
 

 
 
Para seguir a carreira sacerdotal fez os estudos teológicos na Universidade de Toulouse. Foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600. Continuou os estudos por mais 4 anos, recebendo o título de Doutor em Teologia.
 
Uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou-lhe sua herança, pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha.
Ele foi atrás do devedor; encontrando-o recebeu grande parte do dinheiro; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato. Na viagem o barco foi aprisionado por barcos de piratas e levado para a Tunísia. Em Túnis foi vendido como escravo.
 
Vicente foi vendido para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, ele passou pra um seu sobrinho, que vendeu-o para um fazendeiro (um renegado) que antes era católico, e que com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas; uma era muçulmana e, ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou-se, e quis saber o significado do que ele cantava. Ela, ciente da história, censurou o marido por ter abandonado uma religião tão bonita. O patrão de Vicente, arrependido, propôs ao escravo fugirem para a França. Esta fuga só foi realizada 10 meses depois.
 
Em um pequeno barco, atravessaram o Mar Mediterrâneo e foram dar na costa francesa, em Aigues-Mortes e de lá foram para Avinhão. Naquela cidade encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou a exercer o ministério de padre e o renegado abjurou publicamente e voltou para a Igreja Católica.

 Padre Vicente e o renegado ficaram residindo em casa do Vice-Legado. Tendo ele de viajar a Roma, levou os dois em sua companhia. Padre Vicente aproveitou a estadia naquela cidade e freqüentou a Universidade, formando-se em Direito Canônico. O renegado pediu para ser admitido em um mosteiro e tornou-se monge.
 
Tendo o Papa de mandar um documento sigiloso para o Rei da França, padre Vicente foi o escolhido. Pelos serviços prestados, o Rei indicou-o como Capelão da Rainha. Seu serviço era distribuir esmolas para os pobres que rodeavam o Palácio e visitar os doentes do Hospital da Caridade, em nome da Rainha.
 
Padre Vicente não gostava do ambiente do Palácio e passou a morar em uma pensão, no mesmo quarto com um juiz. Certo dia amanhecera doente; o empregado da farmácia que foi atendê-lo, precisando de um copo, foi apanhar em um armário, e viu lá um dinheiro, que era do juiz, e ficou com ele. Na volta, o juiz, não encontrando seu dinheiro, quis que padre Vicente desse conta dele; como ele não sabia do acontecido, o juiz colocou-o para fora do quarto e coluniou-o de ladrão.
 
Padre Vicente fica conhecendo o padre Bérulle, que mais tarde foi nomeado Cardeal e ele indicou-o para vigário de Clichy, subúrbio de Paris.
 
Na paróquia pobre, a maioria dos habitantes era de horticultores. Padre Vicente se deu bem com eles; as missas eram bem participadas e instituiu a comunhão geral nos primeiros domingos o mês. Criou a Confraria do Rosário, para todos os dias visitarem os doentes. Padre Vicente, atendendo ao seu diretor, padre Bérulle, deixou a paróquia e foi ser preceptor dos filhos do general das Galeras.
 
Foi residir no Palácio dos Gondi, família rica e da alta nobreza. Eles tinham grandes propriedades e padre Vicente, em companhia da senhora De Gondi, visitava uma das propriedades; foi chamado para atender um agonizante e ouvir sua confissão. O doente disse à senhora De Gondi, que, se não fosse a presença do sacerdote, iria morrer em grandes faltas e ia permanecer no fogo eterno.
 
Padre Vicente percebeu que o povo do campo estava abandonado e na missa dominical concitou o povo a fazer a confissão geral. Teve que arranjar outros padres para ajudá-lo nas confissões, tantos eram os que queriam confessar-se. Padre Vicente esteve morando com a família Gondi 5 anos. Depois de ir para outra paróquia, atendendo a um chamado do padre Bérulle, padre Vicente voltou para morar em casa dos Gondi, onde ficou mais 8 anos.
 
Com o auxílio da senhora de Gondi, fundou a Congregação da Missão em 1625 e a Confraria da Caridade em 1617. A primeira cuida da evangelização dos camponeses e a segunda dá assistência espiritual e corporal aos pobres. Em Follevile, fundou uma Confraria de Caridade para homens, em 1620.
 
A Congregação da Missão surgiu espontaneamente. Padre Vicente conseguiu alguns colegas para pregar aos camponeses; exigia deles a simplicidade nas pregações, para o povo entender, e rapidamente seu grupo foi aumentando. No princípio, alugaram uma casa para sua moradia. Com o aumento mudaram para um velho Colégio.
 
O número aumentava. Um cônego que dirigia um leprosário sem doentes ofereceu em doação os prédios do leprosário para residência dos padres.
 
A instituição demorou de 1625 até 12 de janeiro de 1633, quando recebeu a Bula do Papa Urbano VIII, reconhecendo a Congregação.

 Padre Vicente sempre se preocupou com as crianças enjeitadas e abandonadas, com os velhos e os pobres e doentes. Durante sua vida criou grandes obras, que até hoje estão prestando serviços à humanidade.
 
A primeira irmã de caridade foi uma camponesa de nome Margarida Naseau. Com colaboração de Santa Luisa de Marilac, ele estabeleceu a Companhia das Irmãs da Caridade. Começaram 4 camponesas, hoje são milhares. Isto se deu em 29 de novembro de 1633.
 
Padre Vicente criou tantas obras, que em pouco tempo não é possível enumerar; a história de sua vida é uma beleza. A seu respeito existem biografias, que poderão serem estudadas por vocês. Padre Vicente tinha quase 80 anos quando faleceu, dia 27 de setembro de 1660.
 
Em 16 de junho de 1737, foi canonizado pelo papa Clemente XII, e, em 12 de maio de 1885, foi declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
 
Seu corpo repousa na Capela da Casa-Mãe, São Lázaro, em Paris.
 
“Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, nos ajude a todos a pôr mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres…
 
(João Paulo II)
 
 
 
 
 
 
Oração a São Vicente de Paulo
 
 
 
Ó glorioso São Vicente, patrono de toda caridade, pai daqueles que estão na miséria e que, enquanto na Terra, jamais deixou de amparar a todos que a Vós recorreram, considerai os males que estão nos oprimindo e vinde em nosso socorro.
 
Obtende junto do Senhor ajuda para os pobres, alívio para os enfermos, consolo para os aflitos, proteção para os abandonados, espírito de generosidade para os ricos, a graça da conversão para os pecadores, entusiasmo para os padres, paz para a Igreja, tranqüilidade e ordem para as nações e salvação para todos.
 
Permiti-nos comprovar os efeitos da vossa misericórdia intercessão e assim sermos ajudados nas misérias da vida. Possamos nós estar unidos com o Senhor no paraíso, onde não existe mais dor, choro ou tristeza, mas alegria, contentamento e duradoura felicidade.


 Amém.









 HOMENAGEM DO ALBERTO ARAÚJO & AMIGOS
 
 
 
 
 

Colégio São Vicente de Paulo

 
 
 
O Colégio São Vicente de Paulo é uma Instituição de ensino católica de Educação Vicentina. Esta entre os maiores e mais tradicionais colégios de Niterói, exercendo suas atividades desde 1950. Oferece ensino regular de qualidade, do Maternal ao Ensino Médio.
 
Localizado no coração de Icaraí, com fácil acesso de vários bairros e próximo aos principais centros comerciais da cidade, a instituição oferecemos aulas nos turnos da manhã, da tarde e em horário integral, de acordo com cada segmento.
 
 
Criado há  59 anos, o Colégio São Vicente de Paulo trouxe à educação Niteroiense, acompanhado do carisma das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, uma iniciativa humanística e inédita referente ao ensino. Construindo e evoluindo com o Objetivo de manter a tradição Cristã Católica de investir no amor as pessoas, assimilando o progresso afetivo, cognitivo, social, psicológico e espiritual de seus estudantes.

 
 
  
 
 
 

Endereço: Rua Miguel de Frias, 123,
Niterói - RJ, BRASIL
 
 
Horário de Funcionamento: Turno da manhã às 7h15 Turno da tarde às 13h05 13h55 (3ª Série / Ensino Médio).
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: