30 de novembro de 2016

SANTO ANDRÉ - APÓSTOLO DE JESUS CRISTO.

 
 
 


 

 
 
Hoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos.

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!" 

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro.

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!" 
 
Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o “número dois”, depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.
 
Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo”. André, então, começou a segui-lo.
 
 
A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: “Encontramos o Messias”. Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.
 
Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.
 
André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.
 
 
 
 
Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.
André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele.
 
 
Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria “pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus”.
 
Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de “X”; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.
 
O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.
 
Encontramos o Messias – das Homilias sobre o Evangelho de João, de São João Crisóstomo, bispo (Hom. 19,1: PG 59,120-121) (Séc.IV)
 
André, tendo permanecido com Jesus e aprendido com ele muitas coisas, não escondeu o tesouro só para si mas correu depressa à procura de seu irmão, para fazê-lo participar da sua descoberta.
 
Repara o que lhe disse: Encontramos o Messias (que quer dizer Cristo) (Jo 1,41). Vede como logo revela o que aprendera em pouco tempo! Demonstra assim o valor do Mestre que o persuadira, bem como a aplicação e o zelo daqueles que, desde o princípio, já estavam atentos.
 
 
Esta expressão, com efeito, é de quem deseja intensamente a sua vinda, espera aquele que deveria vir do céu, exulta de alegria quando ele se manifestou, e se apresa em comunicar aos outros a grande notícia.
 
Repara também a docilidade e a prontidão de espírito de Pedro. Acorre imediatamente. E conduziu-o a Jesus (Jo 1,42), afirma o Evangelho. Mas ninguém condene a facilidade com que, não sem muita reflexão, aceitou a notícia. É provável que o irmão lhe tenha falado pormenorizadamente mais coisas.
 
Na verdade, os evangelistas sempre narram muitas coisas resumidamente, por razões de brevidade. Aliás, não afirma que acreditou logo, mas: E conduziu-o a Jesus (Jo 1,42), e a ele o confiou para que aprendesse com Jesus todas as coisas. Estava ali, também, outro discípulo que viera com os mesmos sentimentos.
 
Se João Batista, quando afirma: Eis o Cordeiro e batiza no Espírito Santo (cf. Jo 1,29.33), deixou mais clara, sobre esta questão, a doutrina que seria dada pelo Cristo, muito mais fez André. Pois, não se julgando capaz de explicar tudo, conduziu o irmão à própria fonte da luz, tão contente e pressuroso, que não duvidou sequer um momento.
 
 
 
 
 
 
Proteção às pessoas injustamente processadas
Em nome do Pai + do Filho + do Espírito Santo.
Senhor Deus, Justo e Misericordioso, que pelo ministério do bem aventurado Santo André,
Apóstolo e Mártir, fizeste germinar
a semente da Vossa Palavra,
aceitai a minha prece e fazei
que sintamos os doces efeitos
da intercessão do Vosso Apóstolo,
junto da Divina Majestade.
Pelo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim seja.
Santo André, protector dos caluniados
e processados injustamente,
rogai por mim.
Santo André, valei-me.
Santo André, atendei-me.
Rezar um Credo, uma Avé Maria,
uma Salvé Rainha e um Pai Nosso.
 
 
Santo André Apóstolo, rogai por nós!







 
 
 
 
 

JOHN WALLER - WHILLW I'M WAITING (LETRA). SENSACIONAL!!!


 
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Essa música é muito boa pois nos mostra que apesar de tudo o que estamos passando temos que esperar em Deus a resposta e sempre ser confiante.

Essa música faz parte do filme 'À Prova de Fogo' o qual mostra um homem que quer lutar pelo seu casamento, e ele faz de tudo para conseguir. Recomendo a todos assistirem, até quem não é casado.

Estou ciente de que já tem esse vídeo no YouTube, mas não com a qualidade de vídeo e legenda desse que aliás foi feito por Gabriel Targon.
 
 
 

27 de novembro de 2016

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - CELEBRAMOS NESTA DATA A SUA FESTIVIDADE.

 
 
 
 
 


Em uma tarde de sábado, no dia 27 de novembro de 1830, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Santa Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora. A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, segurando com as duas mãos outro globo menor, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções e, num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor.   


Santa Catarina Labouré relatou assim sua visão: "A Virgem Santíssima baixou para mim os olhos e me disse no íntimo de meu coração: 'Este globo que vês representa o mundo inteiro (...) e cada pessoa em particular. Eis o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que as pedem.  Desapareceu, então, o globo que tinha nas mãos e, como se estas não pudessem já com o peso das graças, inclinaram-se para a terra em atitude amorosa. Formou-se em volta da Santíssima Virgem um quadro oval, no qual em letras de ouro se liam estas palavras que cercavam a mesma Senhora: Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Ouvi, então, uma voz que me dizia: 'Faça cunhar uma medalha por este modelo; todas as pessoas que a trouxerem receberão grandes graças, sobretudo se a trouxerem no pescoço; as graças serão abundantes, especialmente para aqueles que a usarem com confiança.  “Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é a mesma Nossa Senhora das Graças", por ter Santa Catarina Labouré ouvido, no princípio da visão, as palavras: "Estes raios são o símbolo das Graças que Maria Santíssima alcança para os homens."
 
 
 
 

AS APARIÇÕES


Esta invocação está relacionada a duas aparições da Virgem a Santa Catarina Labouré, então uma noviça das Irmãs da Caridade em Paris, França, no século XIX.

A primeira aparição supostamente aconteceu na noite da festa de São Vicente de Paulo, 19 de Julho, quando a Madre Superiora de Catarina pregou às noviças sobre as virtudes de seu santo fundador, dando a cada uma um fragmento de sua sobrepeliz. Catarina então orou devotamente ao santo patrono para que ela pudesse ver com seus próprios olhos a Mãe de Deus, e convenceu-se de que seria atendida naquela mesma noite.

Indo ao leito, adormeceu, e antes que tivesse passado muito tempo foi despertada por uma luz brilhante e uma voz infantil que dizia: "Irmã Labouré, vem à capela; Santa Maria te aguarda". Mas ela replicou: "Seremos descobertas!". A voz angélica respondeu: "Não te preocupes, já é tarde, todos dormem... vem, estou à tua espera". Catarina então se levantou depressa e dirigiu-se à capela, que estava aberta e toda iluminada. Ajoelhou-se junto ao altar e logo viu a Virgem sentada na cadeira da superiora, rodeada por um esplendor de luz. A voz continuou: "A santíssima Maria deseja falar-te". Catarina adiantou-se e ajoelhou-se aos pés da Virgem, colocando suas mãos sobre seu regaço, e Maria lhe disse:

"Deus deseja te encarregar de uma missão. Tu encontrarás oposição, mas não temas, terás a graça de poder fazer todo o necessário. Conta tudo a teu confessor. Os tempos estão difíceis para a França e para o mundo. Vai ao pé do altar, graças serão derramadas sobre todos, grandes e pequenos, e especialmente sobre os que as buscarem. Terás a proteção de Deus e de São Vicente, e meus olhos estarão sempre sobre ti. Haverá muitas perseguições, a cruz será tratada com desprezo, será derrubada e o sangue correrá". Depois de falar por mais algum tempo, a Virgem desapareceu. Guiada pelo anjinho, Catarina deixou a capela e voltou para sua cela.

Catarina continuou sua rotina junto das Irmãs da Caridade até o Advento. Em 27 de novembro de 1830, no final da tarde, Catarina dirigiu-se à capela com as outras irmãs para as orações vespertinas. Erguendo seus olhos para o altar, ela viu novamente a Virgem sobre um grande globo, segurando um globo menor onde estava inscrita a palavra "França". Ela explicou que o globo simbolizava todo o mundo, mas especialmente a França, e os tempos seriam duros para os pobres e para os refugiados das muitas guerras da época.

Então a visão modificou-se e Maria apareceu com os braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz e rodeada por uma frase que dizia: "Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Desta vez a Virgem deu instruções diretas: "Faz cunhar uma medalha onde apareça minha imagem como a vês agora. Todos os que a usarem receberão grandes graças". Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas. Então Maria voltou-lhe as costas e mostrou como deveria ser o desenho a ser impresso no verso da medalha. Catarina também perguntou como deveria proceder para que a ordem fosse cumprida. A Virgem disse que ela procurasse a ajuda de seu confessor, o padre Jean Marie Aladel.

De início o padre Jean não acreditou no que Catarina lhe contou, mas depois de dois anos de cuidadosa observação do proceder de Catarina ele finalmente dirigiu-se ao arcebispo, que ordenou a cunhagem de duas mil medalhas, ocorrida em 20 de junho de 1832. Desde então a devoção a esta medalha, sob a invocação de Santa Maria da Medalha Milagrosa, não cessou de crescer. Catarina nunca divulgou as aparições, salvo pouco antes da morte, autorizada pela própria Maria Imaculada.
 
 

 

A INVOCAÇÃO À VIRGEM DAS GRAÇAS

 

A própria medalha contém as palavras por que a Santa Mãe de Deus quis ser invocada:

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

Essa inscrição já sintetiza boa parte da mensagem que a Virgem Mãe revelou: a Imaculada Conceição, pela primeira vez objeto de revelação particular, em 1858 ratificada em Lourdes, e transformada em dogma pelo papa Pio IX, com a bula Ineffabilis Deus, e a mediação da Mãe de Deus junto ao seu Divino Filho. Usar essa invocação, portanto, significa acreditar que a Virgem das virgens é a Medianeira Imaculada. A maior imagem de Nossa Senhora das Graças está situada em Irati (PR), e possui 22 metros de altura.


 
 

SIMBOLISMO DA MEDALHA MILAGROSA

 

•A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente. A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio, já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar". Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o "novo Adão", juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova Eva". É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.

•Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.

•As 12 estrelas: Correspondem aos doze apóstolos e representam a Igreja. Simbolizam as 12 tribos de Israel. Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do Mar" na oração Ave, Stella Maris.

•O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.

•O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo a nossa co-redentora.

•O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.

•O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a perpetuação do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristão.

 
 

ORAÇÃO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
 
 

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades.

(momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos.

Amém.

 

 

(CLICAR NA IMAGEM PARA ASSISTIR AO VÍDEO)
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

FONTE:
 
 
 

26 de novembro de 2016

LITURGIA DIÁRIA EM 26 DE NOVEMBRO (SÁBADO) DA 34ª SEMANA TEMPO COMUM.LEIA E MEDITE A LEITURA DE HOJE.

 
 

 
 
Sábado da 34ª Semana Tempo Comum
 
 
 
 
Cor: Verde
 
1ª Leitura - Ap 22,1-7

Leitura do Livro do Apocalipse de São João
A mim, João,
1 o anjo do Senhor mostrou-me um rio de água viva,
o qual brilhava como cristal.
O rio brotava do trono de Deus e do Cordeiro.
2 No meio da praça, de cada lado do rio,
estão plantadas árvores da vida;
elas dão frutos doze vezes por ano;
em cada mês elas dão fruto;
suas folhas servem para curar as nações.
3 Já não haverá maldição alguma.
Na cidade estará o trono de Deus e do Cordeiro
e seus servos poderão prestar-lhe culto.
4 Verão a sua face
e o seu nome estará sobre suas frontes.
5 Não haverá mais noite:
não se precisará mais da luz da lâmpada,
nem da luz do sol,
porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles
e eles reinarão para toda a eternidade.
6 Então o anjo disse-me:
'Estas palavras são dignas de fé e verdadeiras,
pois o Senhor, o Deus que inspira os profetas,
enviou o seu Anjo, para mostrar aos seus servos
o que deve acontecer muito em breve.
7 Eis que eu venho em breve.
Feliz aquele que observa
as palavras da profecia deste livro'.
Palavra do Senhor. 




 
 

Salmo - Sl 94 (95),1-2. 3-5. 6-7 (R. 1Cor 16,22b. Ap 22,20c)
R. Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém! 

1 Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
aclamemos o Rochedo que nos salva!
2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
e com cantos de alegria o celebremos! R.
3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
e as alturas das montanhas lhe pertencem;
5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
e a terra firme suas mãos a modelaram. R.
6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, +
e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
as ovelhas que conduz com sua mão.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evangelho - Lc 21,34-36
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Lucas
 
 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
34 Tomai cuidado para que vossos corações
não fiquem insensíveis por causa da gula,
da embriaguez e das preocupações da vida,
e esse dia não caia de repente sobre vós;
35 pois esse dia cairá como uma armadilha
sobre todos os habitantes de toda a terra.
36 Portanto, ficai atentos e orai a todo momento,
a fim de terdes força
para escapar de tudo o que deve acontecer
e para ficardes em pé diante do Filho do Homem.'
Palavra da Salvação. 




Reflexão - Lc 21, 34-36

A nossa vida é marcada por preocupações constantes que são exigências da agitada vida moderna. Essas preocupações muitas vezes acabam por fazer de si mesmas o centro da nossa vida. Na verdade, a gente deixa de viver a vida que a gente quer para viver a vida que é exigida de nós. Assim, não temos tempo para a oração, para a contemplação, para o encontro com Deus e o estabelecimento de comunhão com ele. O resultado de tudo isso é que deixamos de viver na sua presença e nos fechamos num mundo que cada vez mais nos escraviza e nos impede de viver a verdadeira vida, a vida dos filhos e filhas de Deus em perfeita comunhão e relação com o Pai.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CNBB
 
 
 

22 de novembro de 2016

SANTA CECÍLIA A PADROEIRA DOS MÚSICOS E DA MÚSICA SACRA É NOSSA HOMENAGEADA DE HOJE, DIA 22 DE NOVEMBRO.

 
 
Santa Cecília PADROEIRA dos
músicos e artistas.
 
 
 
 
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus.
 
 
Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos e da música sacra, pois quando ela estava morrendo ela cantou a Deus. Não se tem muitas informações sobre a sua vida. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre sua existência, mas sua história só foi registrada no século V, na narrativa Paixão de Santa Cecília. Santa Cecília é a santa da Igreja Católica que mais tem basílicas em Roma (nenhuma outra santa conseguiu tal feito) e é uma das santas mais veneradas da Idade Média, além de ser a primeira santa encontrada com corpo incorrupto, no ano de 1599, mesmo depois de tantos séculos. Uma estátua de seu corpo que não se decompôs com a força do tempo foi feito por Stefano Maderno (1566-1636).
 
 
 
Santa Cecília é uma santa cristã,
padroeira dos músicos e da música sacra.
 
 
 
Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.
 
 
No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.
 
 
  Santa Cecília padroeira
dos músicos e da música sacra.
 
 
 
 
 
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
 
 

 Santa Cecília padroeira
dos músicos e da música sacra.

 
 
 
 
Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: “É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida”. Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.
 
 
 

 Santa Cecília padroeira
dos músicos e da música sacra.

 
 
 
 
 
Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”. Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
 
 
Santa Cecília, rogai por nós!
 
 
  
ORAÇÃO à Santa Cecília padroeira
dos músicos e da música sacra.
 
 
 
 
  
 
 
 
 
FONTE:
 
 
 

20 de novembro de 2016

A MOCIDADE DEVE PREPARAR-SE PARA A VELHICE E PARA A MORTE: ECLESIASTES 12 NARRADO POR CID MOREIRA.

 
 
 
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*__A mocidade deve preparar-se para
a velhice e para a morte –
Eclesiastes 12__*

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1 Lembre-se do seu Criador
nos dias da sua juventude,
antes que venham os dias difíceis
e se aproximem os anos
em que você dirá:
"Não tenho satisfação neles";
2 antes que se escureçam o sol e a luz,
a lua e as estrelas,
e as nuvens voltem depois da chuva;
3 quando os guardas da casa tremerem
e os homens fortes
caminharem encurvados;
quando pararem os moedores
por serem poucos,
e aqueles que olham pelas janelas
enxergarem embaçado;
4 quando as portas da rua forem fechadas
e diminuir o som da moagem;
quando o barulho das aves
o fizer despertar,
mas o som de todas as canções
parecer fraco para você;

5 quando você tiver medo de altura,
e dos perigos das ruas;
quando florir a amendoeira,
o gafanhoto for um peso
e o desejo já não se despertar.
Então o homem se vai
para o seu lar eterno,
e os pranteadores já vagueiam pelas ruas.
6 Sim, lembre-se dele,
antes que se rompa o cordão de prata,
ou se quebre a taça de ouro;
antes que o cântaro se despedace
junto à fonte,
a roda se quebre junto ao poço,
7 o pó volte à terra, de onde veio,
e o espírito volte a Deus, que o deu.
8 "Tudo sem sentido! Sem sentido!",
diz o mestre.
"Nada faz sentido!
Nada faz sentido!"
A conclusão

9 Além de ser sábio, o mestre também ensi­nou conhecimento ao povo. Ele escutou,
exami­nou e colecionou muitos provérbios.
10 Pro­curou também encontrar as palavras certas,
e o que ele escreveu era reto e verdadeiro.
11 As palavras dos sábios são como aguilhões,
a coleção dos seus ditos como
pregos bem fixa­dos, provenientes
do único Pastor.
12 Cuidado, meu filho;
nada acrescente a eles.
Não há limite para a produção de livros,
e estudar demais deixa exausto o corpo.
13 Agora que já se ouviu tudo,
aqui está a conclusão:
Tema a Deus
e obedeça aos seus mandamentos,
porque isso é o essencial para o homem.
14 Pois Deus trará a julgamento
tudo o que foi feito,
inclusive tudo o que está escondido,
seja bom, seja mau.
 
 
Cid Moreira revela, no Altas Horas,
o segredo da voz famosa.
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: