4 de setembro de 2016

SANTA TERESA DE CALCUTÁ A "SANTA DAS SARJETAS". HOMENAGEM DO FOCUS PORTAL CULTURAL. CONFIRA.


 
 
Anjezë Gonxhe Bojaxhiu M.C. conhecida como Madre Teresa de Calcutá ou Santa Teresa de Calcutá, foi uma religiosa católica de etnia albanesa, nascida em território sob Império Otomano, na capital da atual República da Macedônia, e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003.

Nasceu em 26 de agosto de 1910 filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Embora tenha nascido a 26 de agosto, ela considerava o 30 de agosto, o dia em que foi batizada, como o seu "verdadeiro aniversário". Ela nasceu em Üsküp, então capital do Vilayet do Kosovo, subdivisão do Império Otomano. Sua cidade natal é hoje a atual Skopje, capital da República da Macedônia.

Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação religiosa das Missionárias da Caridade, tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das Sarjetas".

Muito elogiada por inúmeras pessoas, governos e organizações, Madre Teresa de calcutá também foi duramente criticada, especialmente por suas posições acerca do controle de natalidade, do aborto e da contracepção. Ela também foi criticada pelas condições das casas dos moribundos que ela cuidava. Christopher Hitchens, Michael Parenti, Aroup Chatterjee e o Conselho Mundial Hindu destacaram-se nas críticas a Madre Teresa. Alguns estudos sugerem que a sua imagem de pessoa caridosa e humanitária é um mito.

Começou por fazer votos aos 18 anos nas Irmãs de Nossa Senhora do Loreto (Instituto Beatíssima Virgem Maria), na Irlanda, onde pouco tempo viveu.

Já na Índia, a serviço dessa congregação como professora, ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se ao "Lar dos Moribundos", em Kalighat. A princípio, ela teve alguns problemas de ordem religiosa, com alguns grupos que professavam uma outra fé, e consequentemente, uma outra religião e cultura, mas com o passar do tempo, todos foram notando, que ela tinha realmente boas intenções, e que sua obra tinha verdadeiramente um caráter nobre. Assim, ela começa a receber donativos de hindus, muçulmanos, budistas, etc. E assim também foi ocorrendo em relação às outras situações difíceis e problemáticas, tais como: crianças abandonadas, pessoas sofrendo de AIDS/SIDA, mulheres que haviam sido abusadas e engravidaram, leprosos...

 


Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China etc.

 

O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Prêmio Templeton, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.

O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.

Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Criou as missionárias da caridade, em que todas as freiras iriam ajudar não a ela, mas sim a todos os necessitados. Foi beatificada em 2003 pelo Papa João Paulo II e canonizada em 2016 pelo Papa Francisco na Praça de São Pedro, no Vaticano.
 
 
 
 
 

Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga, que faleceu num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. Encontra-se sepultada em Motherhouse Convent, Calcutá, Bengala Ocidental na Índia. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa de Calcutá.

 

 
 
 
 
 
 
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