30 de julho de 2011

A VERDADEIRA BELEZA




A verdadeira beleza



 

Estamos vivendo um tempo em que a beleza física é a grande preocupação. Prolifera o número de academias de ginástica para a malhação, aumenta o número de clínicas de estética.As artistas são questionadas a respeito dos seus segredos para se manterem belas, jovens e de corpo perfeito.Observa-se que as adolescentes em especial buscam o mundo da moda, desejam se tornar modelos, não medindo esforços para isso.Em nome da beleza física, homens e mulheres se submetem aos tratamentos mais diversos, internam-se em clínicas especializadas, passam finais de semana em locais de repouso.  E cada um tem a sua fórmula especial, o seu segredo de beleza: alimentação balanceada, beber muita água, comer frutas e vegetais, tomar sol em horas certas, cremes, massagens, terapias com ervas, banhos, etc.

Uma das grandes atrizes do cinema americano, a belga Audrey Hepburn, que marcou sua presença nas telas vivendo a adolescente espirituosa e sofisticada, quando indagada a respeito, sintetizou em dez itens as suas dicas de beleza.

Primeiro - se desejar lábios atraentes, fale palavras de ternura.

Segundo se pretender ter olhos encantadores, procure ver sempre o lado positivo das pessoas.

Terceiro para uma silhueta esguia, compartilhe a sua comida com aquele que tem fome.

Quarto - para cabelos bonitos, deixe uma criança passar os dedos entre eles uma vez ao dia.

Quinto - para a postura, caminhe com sabedoria, pois você nunca andará só.

Sexto - nunca despreze ninguém. Muito mais do que as coisas, as pessoas devem ser restauradas, revividas, requisitadas, perdoadas.

Sétimo - lembre que se um dia precisar de uma mão amiga, você a encontrará na extremidade de cada um dos seus braços. Na medida em que você for envelhecendo, descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a você, a outra para ajudar os outros.

Oitavo - a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, na imagem que ela carrega ou no penteado de seus cabelos.

A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, pois esta é a porta de entrada para o seu coração, o lugar onde o amor reside.

Nono - a beleza de uma mulher não está num tipo de rosto, mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, no carinho que ela cuidadosamente dá, na paixão que ela mostra.

E, finalmente, o décimo e último item a beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.


                                                                               ***

A verdadeira beleza reside além da imagem física, que é sempre passageira.

A verdadeira beleza é a do espírito que se irradia pelo semblante, iluminando os olhos, adoçando os gestos, modulando a voz.

A verdadeira beleza resiste ao tempo, ao passar dos anos e se expressa na meiguice do olhar, na serenidade da face, no carinho dos gestos.

A verdadeira beleza é imortal.



 
FONTE ESPECIAL:

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto atribuído a Audrey Hepburn, intitulado dicas de beleza de Audrey Hepburn.



19 de julho de 2011

COCAL DO ALVES - PIAUÍ - UMA CIDADE VENCEDORA

COCAL DO ALVES - PIAUÍ - UMA CIDADE VENCEDORA

Em Cocal dos Alves nada é mais importante que competições educacionais


iG visitou cidade campeã em matemática no interior do Piauí e descobriu que também há prêmios em química, português, geografia...


Cinthia Rodrigues, enviada a Cocal dos Alves (PI)
Em apenas três meses, a pequena cidade de Cocal dos Alves, de 5,6 mil habitantes no interior do Piauí, ganhou espaço nobre no noticiário brasileiro duas vezes. Em março, por ser a cidade onde nasceu e vive o vencedor do concurso Soletrando, programa de Luciano Huck, e na semana passada por receber quatro medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).


Em visita à cidade, o iG descobriu que o cocalalvense não é bom só nessas áreas. Há títulos em competições de outras disciplinas e todos os 16 alunos que se candidataram a vagas na Universidade Federal do Piauí no ano passado foram aprovados.


Nos últimos dois anos, foram três medalhas nas olimpíadas estaduais de química e uma na brasileira de língua portuguesa, além de trófeus de equipe. Em 2008, a cidade participou de um campeonato de história e geografia em comemoração aos 250 anos do Estado. Sagrou-se campeã.


No ano seguinte, repetiram o campeonato e a cidade chegou à final sem errar nenhuma pergunta, assim como os rivais de Teresina. Para desempatar, foi feito um esquema em que a mesma pergunta era feita para as duas equipes e respondia quem batesse primeiro em um botão, mas aí os cocalalvenses ficaram apenas com o vice.
Porcos e cajueiros
Quanto mais se enumeram as vitórias, maior é o contraste com o tamanho da cidade a 300 quilômetros de Teresina. De perto, Cocal dos Alves parece menor ainda do que revela o tamanho de sua população. Muitas famílias moram em casas afastadas em meio a grandes plantações de cajueiros, a principal fonte de renda da cidade. A maior parte das ruas é de terra ou areia e frequentada por galinhas, cabras e porcos que vivem fora da cerca.


Na época de chuva, alunos como Clara Mariane Silva de Oliveira, de 13 anos – uma das que recebeu pessoalmente os cumprimentos da presidenta Dilma Rousseff pelo ouro em cerimônia no Rio de Janeiro – atravessam um rio com água até os joelhos para pegar o transporte escolar. “O carro atola ali, eu puxo a calça e passo.”


No pequeno centro de meia dúzia de ruas de paralelepípedo e casas sem recuo, nada remete às recentes glórias educacionais. A única faixa, esticada na Praça da Igreja, diz “Bem-vindos aos festejos de São João Batista”. Mesmo nas duas escolas campeãs, a Unidade Escolar Teotônio Ferreira Brandão, de ensino fundamental, e a Augustinho Brandão, de ensino médio, não há troféus expostos, por falta de estrutura – todas as salas são usadas para aulas, não há espaço de convivência, quadra ou laboratórios e biblioteca é um luxo que existe em apenas uma delas.


Sonho possível
Para os alunos e professores envolvidos nas competições, no entanto, nada é mais importante. Além das aulas regulares, há treinamentos aos sábados e, quase todos os dias, cada um estuda em sua casa, por prazer e pelo sonho, comprovadamente possível, de se destacar. Na zona rural, a energia elétrica vem sendo instalada nos últimos dois anos e a referência para crianças e adolescentes não é nenhum astro da música ou do futebol, mas os colegas medalhistas.


“Desde pequena, meu sonho é ganhar medalha”, diz Ana Carla de Brito Amaral, de 11 anos. Os pais e professores chegaram a temer uma frustração. “No ano passado, ela disputou pela primeira vez e a gente conversou que na 5ª série o máximo que alguém tinha ganhado era um bronze, então, uma menção honrosa estaria ótimo”, lembra a mãe, Edna de Brito.


Ana Carla conquistou a prata. Estabeleceu um novo recorde a ser perseguido pelos amigos, enquanto ela mesma já tem outros planos: “Quero o ouro na matemática e, quando tiver idade, vou disputar o Soletrando”, avisa, com um sorriso tímido, mas confiante.


Para o coordenador estadual das olimpíadas, João Xavier da Cruz Neto, professor de Matemática da Universidade Federal do Piauí, o que faz os alunos de Cocal dos Alves terem mais paixão pelos livros do que pela bola são os professores. “A diferença entre o futebol e a matemática é que no esporte qualquer um reconhece e estimula um talento. Já na matemática, a maioria não enxerga e muitos vêem alunos desafiadores como problema.”


Professores nascidos e criados na terra
O desempenho do professor de matemática Antonio Cardoso do Amaral se traduz em números. Desde que a OBMEP começou em 2005, ele teve alunos premiados em todas as edições: 2 pratas e 1 bronze no primeiro ano; 1 ouro, 3 pratas e 2 bronzes em 2006; 2 ouros, 1 prata e 5 bronzes em 2007; 6 bronzes em 2008; 1 ouro, 1 prata e 8 bronzes em 2009; e o resultado recorde do ano passado, cuja premiação ocorreu neste mês.


Por causa disso, foi convidado a falar ao Senado, fazer uma reunião com o ministro da Educação Fernando Haddad e dar informações à assessoria de Dilma Rousseff, que vai comentar o assunto no seu programa de rádio Café com a Presidenta. “Só dá certo porque os alunos querem aprender”, garante.
Para comprovar a tese, conta que se inscreveu em um concurso para uma vaga de mestrado em que havia 40 vagas e 800 inscritos. Ficou em 53º lugar. “Não estou entre os melhores. O que faço é me esforçar para apresentar a matemática como ela é. Nunca dou uma fórmula pronta, volto lá na história, resolvo do jeito difícil, mostro o caminho penoso e como alguém saiu dali para uma fórmula que tornou mais fácil resolver tal questão.”


Amaral nasceu em Cocal dos Alves, antes da emancipação do município, que ocorreu há apenas 15 anos. Fez o primário ali e o restante na vizinha que já foi sede, Cocal – sem "dos Alves" e sem medalhas. Nos primeiros anos em que deu aula, enfrentou resistência dos familiares dos alunos.


“Ele era rígido, os pais vinham todos reclamar comigo”, conta João de Brito Cardoso, primeiro prefeito da cidade, analfabeto – como quase toda a população acima de 50 anos – e avô de uma medalhista. Para Amaral, a olimpíada foi o que o salvou.


Futuro promissor
Os resultados educacionais começam a mudar a vida dos cocalalvenses. A primeira transformação ocorre nas próprias escolas. Todos os oito computadores e o datashow utilizados foram prêmios pelos resultados nas competições. Desde o campeonato pelo aniversário do Estado, também há a promessa da construção de uma quadra, luxo que nenhuma das unidades possui até agora.
A própria escola de ensino médio vai mudar de prédio no próximo semestre. O governo federal construiu uma instituição modelo com prédios arejados e espaço de jardinagem que, por enquanto, destoa. “Lá vamos poder montar laboratórios, coisa que nunca se viu por aqui”, diz o coordenador pedagógico, Darkson Vieira Machado.


Nas casas dos premiados, também já se vê mudança. Algumas competições os premiaram com netbooks, e as medalhas nas olimpíadas brasileiras dão direito a bolsa de R$ 100 por mês durante um ano. No casebre sem reboco e com fogão à lenha de João Francisco Rocha, de 17 anos – medalha de bronze em 2008, o dinheiro se transformou na geladeira, que a família ainda não tinha.


O professor Amaral confia que vem muito mais por aí: “Se você voltar aqui em 10 anos, essa família vai ter uma condição de vida totalmente diferente, proporcionada pelo profissional bem formado e pago que este menino vai se tornar. Garanto.”




FONTE: IG - Cintia Rodrigues


A TENDA DA CRUVIANA no FESTIVAL DE INVERNO DE PEDRO II - JUNHO 2011 - STAND 30>>>>http://www.cruvianadepedroii.blogspot.com<<<<<<<

18 de julho de 2011

BRILHO DA LUA






Brilho da lua




Lua
não deixas
que me faltes
nunca o poetar

A poesia é:
amor pleno
e absoluto em mim

Desejo que:
a poesia vare-me
até a carcaça do tempo

A poesia
é vício, lume
a irmã/alma gêmea
que brilha, e cheia de graça
transformar-se-á em grande magia

- Lua
não me faltes também
com o teu brilho

Deixas que:
o sagrado-tu e o humano-eu
em contida explosão
acendem o fósforo da poesia
sem restrições

Alberto Araújo
18-07-11

16 de julho de 2011

CIDADE SORRISO - HOMENAGEM A NITERÓI - RJ





Cidade sorriso

 
                                                   a Niterói



Vasto cenário
que cultivas o encantamento.
Uma grande paisagem íntima
aos suntuosos olhos de Deus.

Templo colossal
espalhando exuberância,
além das bocas do mar infindo.

És tu, uma Deusa/menina
com sabor de aragem,
que me tateia os poros e o coração.

Sob os calcanhares estelares,
abrigas um aconchegante
chãos de bênçãos e alegrias.

Todos os homens/mulheres
têm seus sonhos coloridos,
na arte de viverem somente para ti.
- E tu, vós entregas:
o sangue e suor da esperança.


Niterói... Cidade enternecida
nas ondas da Guanabara.

A cada esquina tua,
flui-se a poesia a melodia
de um tempo brilhoso e maravilhoso.

:

Creias nas palavras do poeta:
És um lugar bom de viver,
quem te conhece te ama
jamais vai te esquecer...




Poeta ALBERTO ARAÚJO

Homenagem a cidade Niterói-RJ

 Lindas imagens de Niterói - aprecie...

















Images: Pelo Google

15 de julho de 2011

220 GRAUS A MAIS




220 graus a mais




Aumentar o grau:
de tudo que há no peito

arco aberto
bem no ponto de partida
lá onde o sangue pulsa

:

no percurso de todas as coisas:
o amor poder se desaguar

presságio:
escolher o coração
em lavras e palavras



 poeta Alberto Araújo
15-07-11

13 de julho de 2011

EDUCANDO DEVIDAMENTE




Educando devidamente

Ouvimos a história de alguém que aprecia contá-las ao sabor da própria memória e de suas próprias adições.
Eram dois garotos levados. Dois irmãos "do barulho". Tudo que acontecia em termos de confusão, na pequena cidade, envolvia os pirralhos.
A mãe, mulher honesta, de bons costumes, se preocupava com o que viriam a ser seus dois rebentos. Por isso, procurou o pastor da igreja que freqüentava, pedindo ajuda.  O que fazer se os filhos não lhe ouviam os conselhos? Que tática poderia ela utilizar para fazer com que os filhos deixassem de ser tão travessos?
O pastor era um homem alto, encorpado, de voz forte. Disse àquela mãe que mandasse os garotos falarem com ele, separadamente.
Primeiro, o mais novo.
E lá foi o menino. O pastor o levou a uma sala, fê-lo sentar-se em uma cadeira e, dedo em riste, foi logo falando alto:
Menino, então, me diga, onde está Deus?
 O garoto se encolheu, esbugalhou os olhos, escancarou a boca e ficou olhando o homenzarrão à sua frente, que continuava a perguntar:
Diga: onde está Deus?
As mãos do pequeno ficaram trêmulas. E continuou mudo, o pavor tomando-o por inteiro. E, porque a pergunta se tornasse insistente, ele se levantou e fugiu em desabalada correria.
Foi para casa e se escondeu no armário do quarto. O irmão mais velho o encontrou pálido e agitado.
O que aconteceu mano?
E o garoto, ainda sem fôlego, gaguejou:
Mano! Desta vez estamos perdidos. Deus sumiu! E o pastor está dizendo que fomos nós!O fato, com certeza, nos motiva o riso. Contudo nos dá a tônica de como nós, na qualidade de educadores, ainda andamos longe do ideal.Quantos de nós não agimos assim? Fazemos perguntas, acusamos nossos filhos, nossos alunos, sem que eles possam entender exatamente o que está acontecendo. O porquê daquelas afirmações e indagações.
É por isso, entre outras questões, que nossa educação não alcança os objetivos que desejamos. Porque não nos fazemos entender. Não dizemos exatamente o que se faz necessário. Ao tentar corrigir um erro, vamos pelas beiradas, quando deveríamos ir diretamente ao ponto. Indagar o porquê da atitude equivocada, se aquilo é correto, se é justo, se gostaria que com ele acontecesse o que fez ao outro, etc. Aí, sim, nosso falar seria como pregava Jesus: Sim, sim, não, não. Indo ao ponto, falando às claras, e, a partir disso levar a criança ou adolescente a pensar conosco.
Ela precisa entender o que é que estamos cobrando, por que estará recebendo uma ou outra penalidade.
Isso fará com que nossos educandos, sejam filhos ou alunos, ou sobrinhos, ou vizinhos, não nos temam. Mas nos entendam. Entendam nossas propostas educativas. Pensem a respeito e as assimilem. Com certeza, nenhum de nós deseja amedrontar quem quer que seja e, muito menos, criar complexos de culpa, sempre perniciosos, a almas em formação.
pensemos nisso!
                                                * * *
 A tarefa da educação nos convida, de forma incessante, à revisão das nossas próprias atitudes e comportamentos, a fim de que sejamos os autênticos promotores da nossa educação.
Por extensão, dos que estão conosco. Dos que nos observam todos os dias, nas mais diversas situações.


ESPECIAL: 
Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria desconhecida.

7 de julho de 2011

FIXAÇÃO MENTAL




Fixação mental



           Você já teve a sensação de que não fechou a porta, não desligou o ferro elétrico, não travou o carro, não apagou a luz? Essas situações surgem, pondo em dúvida o que, há poucos minutos, tínhamos como uma certeza. Se nós nos deixamos atormentar por tais idéias, elas passam a fazer parte do nosso cotidiano, transformando-se em neuroses que, em escala maior, causam-nos prejuízos. É a chamada idéia fixa, fixação mental ou mono-idéia. Nessa mesma linha de raciocínio, os sentimentos de ciúme, de inveja, o fanatismo político, religioso e esportivo, considerados os graus de intensidade, podem causar danos à nossa economia espiritual. Causados por essas idéias fixas, surgem as ansiedades, os medos, as inseguranças, as mágoas guardadas, entre outros males. Quando agasalhamos esses sentimentos em nossa intimidade, de maneira a nos deixar atormentar por eles, a tal ponto que se constituam em idéia fixa ou mono-idéia, poderemos gerar desequilíbrios e perturbações de difícil remoção.  Se percebermos as insinuações dessas idéias negativas tentando instalação em nossas mentes, envidemos esforços para expulsá-las imediatamente.  Empreguemos a vontade firme, a iniciativa, a perseverança nos bons propósitos, a fé e a paciência, como verdadeiros antídotos para expulsar essas idéias perniciosas. A transformação moral, a ação no bem, os nobres ideais do sentimento, da arte, da cultura, são medidas eficientes na prevenção de idéias indesejáveis.

Se, por vezes, nos encontramos enredados nas teias de circunstâncias perturbadoras, façamos uma análise dos pensamentos que alimentamos, pois neles estão a causa desses desequilíbrios. Portanto, manter a mente e as mãos ocupadas no trabalho nobre são medidas profiláticas, que nos fortalecem espiritualmente, predispondo-nos à libertação definitiva dessas verdadeiras prisões mentais. Busquemos arejar a nossa mente com o otimismo, com leituras edificantes, com fé em Deus, permitindo-nos ser felizes tanto quanto se pode ser feliz sobre a Terra.

   Jesus asseverou que onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.  Que a esperança seja o nosso grande tesouro e que nosso coração possa estar sempre balsamizado por suas luzes, iluminando-nos a alma e ajudando-nos a libertar-nos, em definitivo, das prisões mentais que tanto nos infelicitam.

 * * *

Nos momentos em que nos permitimos fixações mentais desajustadas, Espíritos infelizes podem sugerir-nos idéias maléficas, aumentando nosso desequilíbrio. Nessas situações, podem incitar-nos o orgulho, a sede de vingança, o ciúme, as fobias, entre outros males.

 Não foi outro o motivo pelo qual Jesus recomendou vigilância e oração.  A vigilância sobre os pensamentos que emitimos, a fim de que possamos controlá-los, não nos permitindo cair nas sugestões infelizes de Espíritos atormentados.

E a oração, na busca de inspirações nobres vindas do Alto.



Fonte:
Baseado em Fixação mental, de Orson Peter Carrara, da Revista Reformador, de setembro de 1996, ed. Feb.

3 de julho de 2011

NO RELACIONAMENTO A DOIS



NO RELACIONAMENTO A DOIS


           Enquanto muitos apregoam o fim das relações familiares e observa-se uma diminuição do afeto em tantos casais, encontram-se, em contrapartida, exemplos que tocam fundo a alma. Contou-nos uma senhora que há alguns meses, em exames de rotina, foi-lhe constatado um início de diabetes. O exame estava ali, mostrando a alta taxa de glicose. Sua primeira reação foi vestir-se de tristeza. Pensou que bem podia diminuir ou até eliminar os farináceos, os tubérculos, o arroz. Mas, os doces... Como poderia ficar sem eles? Ela já tivera anteriormente outros problemas de saúde, bastante sérios. Mas para se recuperar impusera-se um rigoroso ritmo de vida. Abrira mão de tantas coisas, pensava. Mas agora, teria que se privar também dos doces. Doces que ela adorava fazer e saborear. Com que prazer criava novas receitas e oferecia pratos saborosos à família e aos amigos. Contou ao marido e ficou imaginando como poderia iniciar a nova dieta. E quando o faria. Naturalmente, o médico a iria orientar melhor e dizer-lhe exatamente como proceder dali em diante. O retorno ao equilíbrio orgânico exigia que a decisão fosse imediata. Entretanto, ela aguardou alguns dias. Dias que passaram lentos. Finalmente, decidiu refazer todos os exames. Outro médico. Outro laboratório. Nova coleta de material. Dias depois, o marido foi apanhar os resultados no laboratório. Retornou ao lar e, mal estacionou o carro, entrou em casa chamando as filhas, a esposa, todos.  Na mão direita, um envelope que sacudia sem parar. Ante o suspense que se fez, ele abriu o envelope e disse eufórico: "este exame diz que você, meu bem, está com a dosagem glicêmica absolutamente normal. Deve ter ocorrido um engano anteriormente. Não importa. O que importa mesmo é que você poderá continuar a comer doces. E nós vamos comemorar. Porque agora eu posso voltar a ficar feliz, sabendo que você não precisará se submeter a mais essa dieta, privando-se de algo que você gosta tanto."  Abraçou a esposa, as filhas, entre a emoção e a inesperada alegria. Isto se chama amor. Alguém que se importa tanto com o outro, que se alegra quando descobre que aquele não necessitará de mais um sacrifício para prosseguir a viver.
 
 Alegra-se com a alegria dele. Entristece-se com a sua problemática.  Benditos os casais que levam a vida assim, mesmo depois de muitos anos de convívio, e ainda que os olhos já não guardem o mesmo brilho dos tempos do namoro. Casais que compartilham tudo. A dor, a alegria, o desconforto. Que se apóiam mutuamente nos dias de necessidades. Pense nisso Enquanto sigas a dois, lembra-te de usar a ternura, vez ou outra. Lembra ao cônjuge que o amor ainda prossegue fazendo vibrar o teu coração.  Encontra palavras de carinho para enfeitar o dia de quem segue ao seu lado na vida. Recorda enfim, que a relação conjugal é uma oportunidade de progresso e redenção e que não foi o acaso que os reuniu.
 
E não se canse de utilizar a frase sempre aguardada dos lábios de quem ama: "amo você!"


FONTE:
Equipe de Redação do Momento Espírita a partir de fato verídico ocorrido com o casal Lannes Boljevac Csucsuly e Abigar Ivone Csucsuly.