28 de março de 2010




Mohandas Karamchand Gandhi. Conhecido popularmente por Mahatma Gandhi ("Mahatma", do sânscrito "A Grande Alma") Nasceu em Porbandar,- India 02 de Outubro de 1869 – faleceu em Nova Déli, 30 de Janeiro de 1948. Foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Freqüentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
A filosofia de Gandhi e suas idéias sobre o satya e o ahimsa foram influenciadas pelo Bhagavad Gita e por crenças hindus e da religião jainista. O conceito de 'não-violência' (ahimsa) permaneceu por muito tempo no pensamento religioso da Índia e pode ser encontrado em diversas passagens do textos hindus, budistas e jainistas. Gandhi explica sua filosofia como um modo de vida em sua autobiografia A História de meus Experimentos com a Verdade (As Minhas Experiências com a Verdade, em Portugal) - (The Story of my Experiments with Truth).
Estritamente vegetariano, escreveu livros sobre o vegetarianismo enquanto estudava direito em Londres (onde encontrou um entusiasta do vegetarianismo, Henry Salt, nos encontros da chamada Sociedade Vegetariana). Ser vegetariano fazia parte das tradições hindus e jainistas. A maioria dos hindus no estado de Gujarat eram-no, efetivamente. Gandhi experimentou diversos tipos de alimentação e concluiu que uma dieta deve ser suficiente apenas para satisfazer as necessidades do corpo humano. Jejuava muito, e usava o jejum frequentemente como estratégia política.
Gandhi renunciou ao sexo quando tinha 36 anos de idade e ainda era casado, uma decisão que foi profundamente influenciada pela crença hindu do brachmacharya, ou pureza espiritual e prática, largamente associada ao celibato. Também passava um dia da semana em silêncio. Abster-se de falar, segundo acreditava, lhe trazia paz interior. A mudez tinha origens nas crenças do mouna e do shanti. Nesses dias ele se comunicava com os outros apenas escrevendo.
O título de Mahatma atribuído a Gandhi representa um reconhecimento de seu papel como líder espiritual.Depois de retornar à Índia de sua bem-sucedida carreira de advogado na África do Sul, ele deixou de usar as roupas que representavam riqueza e sucesso. Passou a usar um tipo de roupa que costumava ser usada pelos mais pobres entre os indianos. Promovia o uso de roupas feitas em casas (khadi).
Gandhi e seus seguidores fabricavam artesanalmente os tecidos da própria roupa e usavam esses tecidos em suas vestes; também incentivava os outros a fazer isso, o que representava uma ameaça ao negócio britânico - apesar dos indianos estarem desempregados, em grande parte pela decadência da indústria têxtil, eles eram forçados a comprar roupas feitas em indústrias inglesas. Se os indianos fizessem suas próprias roupas, isso arruinaria a indústria têxtil britânica, ao invés de fortalecê-la.
Bandeira da India (1921).O tear manual, símbolo desse ato de afirmação, viria a ser incorporado à bandeira do Congresso Nacional Indiano e à própria bandeira indiana.
Também era contra o sistema convencional de educação em escolas, preferindo acreditar que as crianças aprenderiam mais com seus pais e com a sociedade. Na África do Sul, Gandhi e outros homens mais velhos formaram um grupo de professores que lecionava diretamente e livremente às crianças.

Dentro do ideal de paz e não-violência que ele defendia, uma de suas frases foi: "Não existe um caminho para paz! A paz é o caminho!".

Fonte: http://pt।wikipedia।org/wiki/Mahatma_Gandhi copie e cole no seu navegador।

27 de março de 2010






A gentileza dos estranhos

Numa época em que muitos desacreditam da generosidade humana e, pessimistas, dizem que neste mundo é cada um por si, que ninguém se importa com ninguém, é bom ouvir relatos que atestam exatamente o contrário. Uma senhora que emigrou da Rússia, ainda criança, com sua família, após a segunda guerra mundial, tem recordações bastante agradáveis de uma pessoa que lhes era desconhecida. Durante o terrível confronto mundial, ela e sua família foram seqüestrados e levados a um campo de concentração na Alemanha, onde permaneceram por cinco anos. Tendo sobrevivido aos rudes tratos, vieram ao Brasil, desembarcando no porto do rio de janeiro, no ano de 1948. Como imigrantes, receberam o prazo de quatro meses para conseguir emprego e moradia, caso contrário seriam deportados ao seu país. Dois meses transcorridos, a família resolveu mudar-se para São Paulo em busca de melhores possibilidades. Encontraram uma senhora alemã, que tinha uma casa para alugar. Contudo, a família não tinha recursos, não poderia indicar avalistas, por ser desconhecida na cidade. A mãe de família explicou à dona da casa a situação. O prazo para conseguirem moradia e emprego terminaria em dois meses. O insucesso significaria desistir da esperança de melhores dias. A senhora era uma dessas almas revestidas de bondade e de sabedoria. Abriu a casa que lhe deveria render algum dinheiro e permitiu que a família ali se alojasse. Pagariam, quando tivessem condições. Na seqüência, apresentou a jovem mãe de família ao açougueiro e ao dono do mercadinho. Como um aval de que pudessem realizar suas compras, a fim de não perecer de fome. Os pais conseguiram um trabalho 15 dias depois e puderam recomeçar as suas vidas. É uma das filhas que, entre a gratidão e a emotividade, narra o episódio. Sua vida e de toda sua família foi salva, graças a um coração que acreditou em sua honestidade. E a família soube aproveitar, com muita vontade, a chance que lhe foi ofertada. Pense nisso! Um dia, num país distante, um casal procurou abrigo. Não possuía credenciais, nem cartas de apresentação. Ele era um Carpinteiro, das bandas de Nazaré. Ela, uma jovem grávida, de aspecto cansado, pela longa viagem. Seus bens não passavam de um jumento, um boi, roupas para viagem, algumas provisões, umas peças de enxoval para o bebê que deveria nascer em breve. Uma alma generosa, não tendo outro lugar, cedeu-lhes a gruta onde costumava recolher seus preciosos animais. E foi ali, na gruta de Belém, que uma Estrela de primeira grandeza surgiu no corpo de um menino. O nome do homem era José. A mulher se chamava Maria. E o Menino recebeu o doce nome de Jesus.

ESPECIAL:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto a gentileza de estranhos, de Tamara Kaufmann, extraída da Revista Seleções do Reader’s Digest, de dez/2003.

13 de março de 2010




Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é,

senão uma gota de água no mar.

Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.

Madre Teresa de Calcuta

Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa de Calcutá, também chamada Beata Teresa de Calcutá, Cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de Agosto de 1910 -- Calcutá, 5 de Setembro de 1997), Foi uma Missionária Católica albanesa, Nascida na República da Macedônia e naturalizada Indiana, Beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, uma missionária do século XX, Fundou uma congregação "Missionárias da Caridade", Tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de das" sarjetas Santa ".


INSTANTE
.
Que faria eu sem este mundo sem rosto sem Questões
Quando o ser só dura um instante onde cada instante
Se deita sobre o vazio do esquecimento dentro de Ter Sido
Sem esta onda onde por fim
Corpo e sombra juntos se dissipam
Que eu faria sem este silêncio Abismo de Murmúrios
Arquejando furiosos em direcção ao socorro em direcção ao amor
Sem este céu que se eleva
Sobre o pó dos seus lastros
Que faria eu eu faria como ontem como hoje
Olhando para a minha janela vendo se não serei o único
A um mudar errar e distante de toda a vida
preso num espaço-marioneta
Sem voz entre as vozes
Que se fecham comigo.
.
Samuel Beckett
(tradução de Tiago Nené)
Samuel Beckett (Dublin, 13 de abril de 1906 -- Paris, 22 de dezembro de 1989) FOI UM dramaturgo e escritor Irlandês.
Recebeu o
Nobel de Literatura de 1969. Utiliza em suas obras, traduzidas em mais de trinta línguas, uma riqueza metafórica imensa, privilegiando uma visão pessimista acerca do fenômeno humano. É considerado um dos principais autores do denominado Teatro do absurdo. Sua obra mais famosa não Brasil É uma Peça Esperando Godot.

8 de março de 2010


SOB O OLHAR DE DEUS

Sob o olhar criativo de Deus, os seres se ensaiam para a vida, adquirindo saberes capazes de os elevar aos mais altos cimos da felicidade...

Sob o olhar amoroso de Deus, as criaturas se movimentam nas mais diversas atividades planetárias, aprendendo e ensinando, caindo e levantando, errando e acertando, no rumo do progresso infinito.

Sob o olhar atento de Deus, os seres se reproduzem e se destroem, se multiplicam e adquirem as experiências necessárias para a conquista de si mesmos...

Sob o olhar compassivo de Deus, homens se tornam lobos do próprio homem, destroem vidas, roubam esperanças, se escravizam aos bens terrenos, e caem nos precipícios cavados pela própria incúria...

Sob o olhar discreto de Deus, homens pesquisam as causas das enfermidades, das desigualdades sociais, das catástrofes e calamidades que assolam o mundo, na tentativa de minorar sofrimentos e aumentar o bem-estar comum.

Sob o olhar misericordioso de Deus, os homens estertoram sob o aguilhão da dor que a si mesmos impuseram em tempos de tirania, de vilania e outros tantos desatinos, todos filhos do egoísmo...

Sob o olhar piedoso de Deus, os homens brincam de ser Deus...

Fazem guerras... em nome de Deus...

Eliminam vidas... em nome de Deus...

Levantam barreiras religiosas que separam os povos... Em nome de Deus...

Crêem que tudo sabem, tudo dominam, tudo podem...

Sob o olhar jubiloso de Deus, os seres se detêm um instante diante da imensidão azul, percebem a própria inferioridade e dão o primeiro passo na direção da grande luz...

Sob o olhar caridoso de Deus, os homens duvidam do Criador, das suas soberanas leis, da sua justiça, do seu infinito amor...

Sob o olhar magnânimo de Deus a humanidade avança, ora tropeçando aqui, ora ali, levantando sempre e caminhando sem cessar, rumo à liberdade definitiva...

Sob o olhar terno de Deus, os homens vencem a ignorância, desenvolvem a justiça e aprendem a amar sem condições...

***

A lei natural ou lei divina está inscrita na consciência de cada um de nós e é a única que indica o caminho verdadeiro para a felicidade plena.

Indica o que devemos fazer ou deixar de fazer, e só somos infelizes quando delas nos afastamos.

Todos fomos criados para a perfeição.

Mas para atingir essa perfeição, três coisas são necessárias: a justiça, o amor e a ciência. Três coisas lhe são opostas e contrárias: a ignorância, o ódio e a injustiça.

Portanto, vale a pena envidar esforços para desenvolver no íntimo esse sol interior chamado amor, adquirir sabedoria e cultivar a justiça, para que nosso amanhã seja pleno de venturas.

Pensemos nisso e sigamos em frente..., sempre sob o olhar de Deus...


Equipe de Redação do Momento Espírita, com base nos itens 614 e 1009 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec

O SER HUMANO MULHER



Eu fico feliz quando vejo


A mulher sendo respeitada


Competindo no mercado de trabalho


Em condições de igualdade...



Talvez ainda não seja


No nível que elas gostariam


E merecem, mas é uma vitória quando


Comparadas com orientais, árabes e africanas...



O ser humano mulher


Merece todo o meu respeito


Não somente por ser o alicerce


Da sociedade em que eu vivo...



Mas principalmente quando a comparo ao homem


E vejo que em tudo elas levam vantagem...


A mulher sabe amar e odiar com a mesma intensidade


Ela tem uma fragilidade que a torna forte...



Além de tudo isto a mulher é sempre misteriosa


Que só outra mulher a entende...


A mulher dá a vida com a mesma força


Com que mataria pelos seus...



Só a mulher é capaz de entender a beleza


Só ela é capa de ter um ser em seu ventre


E dar continuidade ao ser humano


E por isto de nos proporcionar


Vislumbres de um mundo melhor...



Mário Feijó

08.03.10